Restaurante Iki

A arquitetura deste restaurante de culinária japonesa buscou fugir do lugar comum, investindo numa composição de texturas, como tijolos, concreto e couro, que se somam aos painéis de madeira (aqui sim, uma aproximação maior da referência decorativa japonesa), o resultado obtido é uma ambientação extremamente contemporânea e elegante.

Há uma sensação de luminosidade e arejamento, sem que, contudo, tenha se perdido a calidez e o aconchego.

De maneira equivalente, o projeto de iluminação evitou a iluminação penumbrosa ou contrastada, preferindo ressaltar as texturas do ambiente.

Como o espaço tem o pé direito alto, foi proposto um arranjo de luminárias que fizesse uma ocupação escultórica dessa condição geométrica, trazendo o cobre como mais um material para se compor aos do ambiente.

O arranjo de pendentes cilíndricos em cobre faz a transição da escala imponente para a escala íntima, uma vez que, apesar do arranjo de pendentes ter grandes dimensões, a luz chega na escala da mesa, se focando no encontro entre os comensais.

Além da ênfase nas texturas e do impactante arranjo, há um sistema de trilho para focos complementares, nas mesas e no arranjo de pratos decorados na parede, ele foi pensado de modo a se incorporar às grelhas do ar condicionado e módulos do forro acústico, de modo a ter a fixação imperceptível.

Na entrada, na área de espera, a iluminação é feita de modo indireto, a luz de “up lights” é rebatida pelo forro liso, as luminárias foram posicionadas de modo estratégico, afim de não causar ofuscamento.

Arquitetura e interiores Stella Crissiuma

Fotografia Rafaela Netto

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