Empório Manuel

A arquitetura para este restaurante trouxe contemporaneidade ao conceito tão tradicional de um empório.

Além disso partir de uma construção já existente, foi anexado um novo ambiente de teto transparente.

A iluminação procurou enfatizar a variação entre os dois ambientes principais: o salão interno mais intimista com luminárias embutidas em trilho para o efeito do acendimento bem demarcado das mesas, e, no salão com teto transparente e mais próximo à fachada, o tratamento foi através de luminárias difusas, são esferas que ficam soltas em uma estrutura metálica similar à estante do bar. Esta estante eventualmente pode também servir de expositor para os produtos do empório.

Entre os dois salões principais, a arquitetura posicionou o bar, que funciona também com refeições no balcão, a estante com garrafas e copos oferece um plano de fundo transparente, que é acesa pelas paredes lateral que conformam a abertura entre os ambientes, destacando o colorido de algumas bebidas.

Para o grande expositor dos produtos principais do empório, adotou-se luminárias também embutidas em trilho mas com a ótica do tipo “wall washer”, ou seja, com o acendimento direcionado do plano vertical da parede de fundo do restaurante, que é tomado por esta grande estante com nichos e gavetas.

Esse tipo de iluminação torna possível a visualização dos produtos até mesmo para quem está fora do estabelecimento.

Na fachada, onde foi necessário providenciar um pouco de privacidade aos usuários do salão externo, a arquitetura dispôs uma sequência ritmada e lamelas verticais em madeira escura, a iluminação entrou para enfatizar este efeito do velamento, através de projetores de piso instalados a cada intervalo de lamela.

Arquitetura: LCAC

Fotografia: Guilherme Pucci

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